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Conselho de Segurança discute guerra da Ucrânia no último dia do acordo de grãos

O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) se reúne nesta segunda-feira (17) para discutir sobre a guerra da Ucrânia e seus impactos. Uma das prioridades do encontro deve ser o acordo de grãos entre Ucrânia e Rússia.

Em julho de 2022, a ONU e a Turquia intermediaram um entendimento entre os países em conflito para que navios com grãos pudessem transitar pelo Mar Negro saindo de portos ucranianos. Porém, ele se encerrará neste dia 17 de julho, caso não seja prorrogado.

A Ucrânia é uma importante produtora de alimentos a nível mundial, e a batalha coloca em risco o acesso à comida em diversas partes do mundo. Porém, a Rússia ameaça não renovar a iniciativa.

A Comissão Europeia está auxiliando nas tratativas para que o acordo seja estendido, e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, enviou uma carta o presidente russo, Vladimir Putin, pedindo a continuação do entendimento.

O Conselho de Segurança é formado por cinco membros permanentes, que têm poder de veto em votações no grupo. São eles: China, França, Rússia, Reino Unido –que ocupa a presidência temporária– e os Estados Unidos.

O Brasil integra atualmente a lista de membros rotativos, que conta também com Albânia, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes Unidos.

Envio de armas e cúpula da Otan

Nesta semana, os Estados Unidos concluíram o envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia. O armamento funciona liberando explosivos menores em uma área a partir de um outro dispositivo.

Ele e é considerado controverso e perigoso, tanto pela área atingida quanto pelas bombas que falham e ficam “adormecidas” em solo, representando um risco aos civis, como as minas terrestres.

A Ucrânia conseguiu, após longo período de solicitações, receber os dispositivos, e agora foca também na adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O bloco militar se reuniu entre os dias 12 e 13 de julho em Vilnius, capital da Lituânia, reforçando o apoio aos ucranianos.

Mesmo com o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, falando a favor da entrada da Ucrânia e que o processo será facilitado, não foi feito um convite formal ao país, muito menos uma estimativa de quando isso acontecerá.

Ainda assim, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pontuou que “removeram qualquer dúvida” de que se juntará ao bloco.

“Pela primeira vez, não apenas todos os aliados concordam com isso, mas uma maioria significativa na aliança está pressionando vigorosamente por isso”, colocou.

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