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Braskem registra queda de 9% na venda de resinas no Brasil no 4º trimestre

(Reuters) – A Braskem registrou queda de 9% no volume de vendas de resinas no Brasil no quarto trimestre do ano passado contra um ano antes, para 785 mil toneladas, dado que um maior volume de polietileno foi vendido no último trimestre de 2022 devido a uma demanda maior nesse período.

Na comparação com o terceiro trimestre, o recuo foi de 11%, principalmente em razão da priorização de vendas com maior valor agregado e da sazonalidade do período, afirmou a petroquímica em prévia operacional divulgada nesta segunda-feira.

Ainda no Brasil, o volume de vendas na unidade de principais químicos — que incluem, entre outros, eteno, propeno e gasolina — recuou 15% no quarto trimestre na comparação anual, para 559 mil toneladas, conforme documento divulgado ao mercado.

A Braskem atribuiu a queda ano a ano nas vendas de principais químicos a paradas programadas realizadas por clientes durante os últimos três meses de 2023, uma menor demanda de estireno e um menor volume de venda de gasolina no mercado brasileiro.

A taxa média de utilização de suas centrais petroquímicas no país ficou em 66% nos últimos três meses de 2023, queda de 6 pontos percentuais contra mesmo período em 2022, reflexo da interrupção programada de 50 dias da central petroquímica da Bahia para manutenção, de uma menor disponibilidade de matéria-prima para a central petroquímica de São Paulo — devido à manutenção programada de um fornecedor — e da adequação da produção frente a menor demanda global, disse a Braskem.

No exterior, as vendas de polipropileno na Europa e nos Estados Unidos caíram 1% ano a ano, para 512 mil toneladas, com menor demanda nas regiões devido à sazonalidade do período e ao processo de desestocagem da cadeia de transformação dos EUA.

Outra operação internacional importante da Braskem, as vendas de polietileno no México ficaram estáveis no trimestre em relação a um ano antes, em 178 mil toneladas, com recomposição de estoques e efeitos sazonais.

Ainda no exterior, a taxa de utilização das plantas de polipropileno nos EUA e na Europa no quatro trimestre subiu 7 pontos percentuais ano a ano, para 82%, enquanto a das plantas de polietileno no México foi de 84% (+15 p.p. na base anual).

(Reportagem de Patricia Vilas Boas)

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