Se o BYD Dolphin Mini será o carro elétrico mais barato do Brasil, ainda não se sabe. O preço de lançamento será divulgado apenas no lançamento oficial do novo carro elétrico, na quarta-feira (28). Mas a pré-venda começa neste domingo, por meio do Mercado Livre e exigindo o adiantamento de um sinal de R$ 10.000. Contudo, os carros da pré-venda serão R$ 10.000 mais baratos.
A expectativa pelo modelo é grande. Se o BYD Dolphin, lançado em meados de 2023 fez os carros elétricos de entrada reduzirem de preço e repensarem sua estratégia, o Dolphin Mini pode ter o poder de mexer com os carros automáticos mais baratos do Brasil. Só dependerá do preço.
Ainda assim, a disponibilidade de unidades do BYD Dolphin Mini neste início ficará restrita pela importação de novos lotes da China. Neste primeiro momento, 3.000 unidades serão disponibilizadas na pré-venda e elas podem esgotar antes mesmo do lançamento.
QUATRO RODAS teve contato com o BYD Dolphin Mini na China. Por isso, enumeramos a seguir alguns fatos sobre o carro elétrico que os interessados devem ter em mente ao considerar a compra:
As fotos enganam. O Dolphin Mini tem só 3,78 m de comprimento (ou 10 cm a mais que um Renault Kwid), mas o entre-eixos tem 2,50 m, que é a mesma medida dos primeiros Hyundai HB20 e 1 cm a mais que o último Ford Ka. Na altura, de 1,54 m, e na altura, de 1,71 m, é equivalente a um Fiat Argo. O aproveitamento do espaço interno é até melhor que o dos equivalentes em porte, por ter assoalho plano e sobra de espaço para adultos no banco traseiro. O porta-malas é acanhado: tem 230 litros e não tem tampão ou iluminação.
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Os primeiros BYD Dolphin Mini que desembarcaram no Brasil são todos de quatro lugares, assim como o Caoa Chery iCar e o Renault Kwid E-Tech. Mas a fabricante chinesa adiantou que trará versões de cinco lugares no futuro. Se os três lugares no banco traseiro são importantes para você, é melhor esperar alguns meses.
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O Dolphin Mini tem motor elétrico dianteiro com 75 cv e 13,8 kgfm. É potência de um carro 1.0 aspirado, mas com torque de motores 1.3 ou 1.4. Some isso ao fato de ele relativamente leve (tem pouco mais de 1.100 kg, como um Ka) e tenha um carro ágil nas arrancadas, bom de usar no anda e para da cidade. Mas o desempenho é limitado: vai de 0 a 100 km/h em 14,9 s e a velocidade máxima é de 130 km/h, de acordo com a fabricante. Ou seja: acelera como 1.0 e tem máxima ainda mais limitada
Na China, o Dolphin Mini tem base de carregamento sem fio para smartphones no console, ajuste de profundidade para o volante banco do motorista com ajuste elétrico. Todos esses são equipamentos que o Dolphin maior, que parte dos R$ 149.800, não tem.
A maior bateria disponível para o BYD Dolphin Mini é uma de fosfato de ferro-lítio (LFP) Blade com 38,8 kWh. Mesmo essa bateria tem potência máxima de recarga em corrente contínua (DC) de 40 kW, contra 50 kW do Dolphin, que tem bateria de 44,9 kWh. Em corrente contínua (AC), ambos carregam a no máximo 6,6 kW. Desta forma, continua na média de recarga completa em cerca de 1 hora. A Autonomia, de acordo com o Autos Segredos, é de 280 km.
Todo o burburinho por trás do Dolphin Mini se dá pela expectativa de preço abaixo dos R$ 100.000. A principal aposta é por R$ 99.800, que segue a lógica de preços da marca. E essa é justamente a faixa de preço dos carros automáticos mais baratos do Brasil: hoje, só Citroën C3, Fiat Argo, Toyota Yaris e Peugeot 208 têm versões automáticas abaixo dos R$ 100.000.
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Os carros automáticos com preços ao redor dos R$ 100.000 têm central multimídia controles de estabilidade e tração, mas é mais difícil encontrar alguns dos equipamentos do Dolphin Mini, como bancos de vinil, rodas de liga leve aro 16, faróis e lanternas de led e chave presencial. São itens das versões mais caras. A tela giratória de 10 polegadas é um caso à parte e comanda o ar-condicionado.
De acordo com o site Autorealidade, a lista de equipamentos de série incluirá Android Auto e Apple CarPlay, sensores de ré, câmera traseira, vidros elétricos nas quatro portas, faróis com acendimento automático, dois USB, freios a disco nas 4 rodas, monitor de pressão dos pneus, retrovisores com ajustes elétricos, aquecimento e rebatimento manual, 6 airbags e freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold.
O BYD Dolphin Mini é chamado de Seagull na China. Por lá, considerando carros a combustão e elétricos, o Dolphin Mini foi o 10° carro mais vendido em 2023, com 239.270 unidades, sendo que só começou a ser entregue aos primeiros compradores em maio de 2023. O Dolphin maior ficou em 7° com 299.708.
Os carros da BYD são divulgados com garantia de 5 anos e 500.000 km e garantia de 8 anos só para a bateria, sempre com revisões a cada 20.000 km. Mas, conforme descobrimos com a compra de um BYD Dolphin para o teste de Longa Duração, a garantia de 5 anos é só para os sistemas elétricos de baixa e alta tensão, motor, chassi e para a carroceria. Os faróis e lanternas de led, por exemplo, têm dois anos de garantia. Carros de uso profissional têm apenas 2 anos de garantia limitada a 150.000 km.
Sistemas da suspensão, da direção, rolamentos, vedações e bateria de 12V têm apenas 1 ano de garantia. Os carregadores que acompanham o carro, a tomada de recarga do carro e a central multimídia também só têm garantia de 1 ano. Se a fabricante não mudar, o Dolphin Mini também terá o mesmo termo de garantia, que tem mais restrições do que outros carros elétricos vendidos no Brasil.
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QUATRO RODAS apurou que as concessionárias da BYD já receberam as primeiras unidades do Dolphin Mini, mas a pré-venda terá de ser feita via Mercado Livre também para organizar o processo.
A pré-venda do carro elétrico mais barato da BYD começou neste domingo, 25. Os interessados no Dolphin Mini deverão pagar um sinal de R$ 10.000 reais por meio do Mercado Pago antes mesmo do preço do carro ser divulgado. A BYD já tem 3.000 unidades do seu novo carro elétrico faturadas.
Assim que é pago o sinal, uma dessas unidades será automaticamente reservada para o interessado. O preço final dos carros da pré-venda terá bônus de R$ 10.000. Serão R$ 10.000 mais baratos do que no lançamento.
O sinal pode ser pago via pix ou boleto, com prazo de 72h para ser efetivado, e o cliente terá cinco dias para concluir a compra com um concessionário de sua escolha. O concessionário poderá cancelar a reserva, mas a BYD garante que a loja entrará em contato com o cliente antes.
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