Os aumentos de preços das passagens aéreas e dos alimentos pressionaram a inflação ao consumidor a medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de novembro, informou nesta sexta-feira (17) a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) acelerou de uma elevação de 0,25% em outubro para uma alta de 0,39% em novembro.
Cinco das oito classes de despesa registraram taxas mais elevadas: alimentação (de -0,61% para 0,40%), educação, leitura e recreação (de 2,10% para 2,93%), saúde e cuidados pessoais (de 0,02% para 0,44%), vestuário (de 0,04% para 0,22%) e despesas diversas (de 0,00% para 0,13%).
As principais contribuições partiram dos itens: hortaliças e legumes (de -3,23% para 4,51%), passagem aérea (de 13,96% para 17,37%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,77% para 0,77%), tecidos e armarinho (de -0,08% para 0,36%) e alimentos para animais domésticos (de -0,12% para 1,41%).
Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos transportes (de 0,44% para -0,21%), habitação (de 0,39% para -0,06%) e comunicação (0,09% para -0,06%). Houve influência dos itens: gasolina (de 0,89% para -1,48%), aluguel residencial (de 1,23% para -0,96%) e tarifa de telefone residencial (de 0,00% para -0,44%).
Construção
A alta mais branda no custo dos materiais de construção desacelerou a inflação do setor dentro do IGP-10 de novembro, segundo a FGV. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) passou de uma elevação de 0,36% em outubro para uma alta de 0,18% em novembro.
O Índice que representa o custo de materiais, equipamentos e serviços saiu de um aumento de 0,31% em outubro para alta de 0,02% em novembro. Os gastos com materiais e equipamentos tiveram estabilidade (0,00%) em novembro, enquanto os custos dos serviços tiveram elevação de 0,23% no mês.
Já o índice que representa o custo da mão de obra passou de um aumento de 0,43% em outubro para uma alta de 0,42% em novembro.
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