A inflação na Alemanha desacelerou em março, ajudada por uma queda nos preços de energia e alimentos, mostraram dados finais do escritório federal de estatísticas nesta sexta-feira.
A inflação na maior economia da Europa diminuiu para 2,3% na base anual, seu nível mais baixo desde junho de 2021. Os preços ao consumidor alemães, harmonizados para comparação com outros países da União Europeia, haviam subido 2,7% em fevereiro, em relação ao ano anterior.
O núcleo da inflação na Alemanha, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, ficou em 3,3% em março, abaixo dos 3,4% de fevereiro.
A inflação subjacente é observada de perto pelo Banco Central Europeu para avaliar a durabilidade das pressões dos preços.
“Em março de 2024, os alimentos ficaram mais baratos para os consumidores do que no ano anterior, pela primeira vez desde fevereiro de 2015”, disse Ruth Brand, presidente do escritório de estatísticas. Os preços dos alimentos caíram 0,7% em relação ao ano anterior.
Os preços da energia foram 2,7% mais baixos em março do que no mesmo mês do ano anterior. Desde o início do ano, os preços da energia têm caído de forma consistente, arrastando a inflação geral para baixo.
Entretanto, o núcleo da inflação quase não desacelerou.
A inflação da Alemanha é sustentada por uma tendência de aumento nos serviços, cujos preços são cada vez mais dominados por um salto acentuado nos custos salariais, bem como por um aumento nos aluguéis.
Os preços dos serviços em geral foram 3,7% mais altos em março em relação ao ano anterior. Os aluguéis, com um aumento de 2,1% na base anual, foram significativos para a evolução dos preços de serviços.
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