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“A família nos pediu ajuda. O Daniel não tinha dinheiro para se defender, e o prazo para o pagamento da defesa estava expirando. Pense bem, em nenhum momento, eu podia negar ajuda a um amigo que está tentando se defender de uma acusação”, disse Neymar da Silva Santos, no último dia 9 de janeiro.
“Eu não poderia virar as costas… E se a Justiça decidir que o Daniel é inocente? Preferi ter o peso de acreditar em um amigo do que virar as costas para alguém”, completou o empresário.
As declarações foram dadas em uma entrevista ao ex-jogador Emerson Sheik, na CNN Brasil. Além da ajuda financeira, Neymar Pai confirmou que a família ofereceu ajuda jurídica a Daniel, que começou a ser julgado no começo deste mês. A sentença saiu na manhã de ontem. Mesmo assim, eles preferiram acreditar na presunção de inocência.
“O Daniel está preso preventivamente e não foi julgado. Até o momento, a presunção de inocência é válida no mundo inteiro. Ou a gente participa de um pré-linchamento e julgamento público, ou tentamos ajudar um amigo e deixamos a Justiça decidir o destino do Daniel”, disse.
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No final das contas, a doação surtiu efeito. A Justiça espanhola aplicou à pena do jogador um atenuante de reparação de danos porque, “antes do julgamento, a defesa depositou na conta do tribunal o montante de 150 mil euros para que pudesse ser entregue à vítima independentemente do resultado do processo”. A pena foi metade do que pedia o Ministério Público do país.
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