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Auxiliar técnico do Vasco, Emiliano Díaz celebrou a classificação da equipe na Copa do Brasil, mas detonou o segundo tempo diante do Água Santa. Em coletiva, o argentino demonstrou chateação, mas elogiou a resiliência do elenco.
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– Depois do jogo, sempre temos análises para fazer e coisas para melhorar. A excelência de um time leva anos. Mas este jogo deixa a impressão de que temos que jogar da forma como acreditamos, como foi no primeiro tempo. E manter os 90 minutos. Mais uma vez: apesar de fazer um segundo tempo horrível, o time respondeu. Estou chateado, mas não tanto, pois quando temos que reagir, esse grupo mostra a fortaleza.
Sobre o primeiro tempo, Emiliano Díaz acredita que a equipe conseguiu desempenhar o melhor futebol desde a chegada de Ramón ao clube. Mas que é preciso melhorar para que o time consiga buscar seus objetivos na temporada.
– Acho que fizemos os primeiros 45 minutos melhores desde que chegamos ao Vasco. Depois, nós quisemos entrar no jogo que falamos que não podíamos entrar e terminamos sofrendo. Não gostei de nada do segundo tempo. Mas há que seguir melhorando e tratando de continuar com o primeiro tempo para poder fazer um Vasco perfeito.
No domingo (10), o Vasco volta a campo e encara o Nova Iguaçu, pela semifinal do Campeonato Carioca. O clube tem dois dias para trabalhar visando o duelo decisivo em busca de uma vaga na grande decisão.
CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DE EMILIANO DÍAZ:
CLASSIFICAÇÃO
– Acontece que você vê que um time está trabalhando há meses, chega em um nível que a gente gosta e depois fazemos um segundo tempo totalmente diferente… A classificação está bem, mas temos que melhorar e manter o primeiro tempo durante os 90 minutos. Como treinadores, não ficamos contentes. Outro Vasco, outra mentalidade. Em outro momento, se poderia comemorar, mas não gostamos de ganhar assim.
LÉO JARDIM
– Quero agradecer ao Léo publicamente, pois dormiu muito pouco. Foi ao hospital de madrugada e a filha nasceu pela manhã. Perguntamos se ele estava em condições, mas ele tem um comprometimento com o grupo como um líder. Agradeci pelo esforço que estava fazendo. O time tem a personalidade de sofrer e de reagir quando sofremos. Mas queremos mudar isso, pois merecíamos passar de outra forma. Fizemos 45 minutos perfeitos e temos que seguir por esse caminho.
VEGETTI
– Pablo (Vegetti) do nosso ponto de vista é o melhor atacante que tem no futebol brasileiro depois da saída do Suárez. É um líder do time e estamos muito felizes. Nos primeiros três ou quatro jogos, ele jogou com uma fissura e isso lhe custou. É um guerreiro. Sabemos que não foi fácil para ele chegar a esse momento que está vivendo. Nós precisamos de Pablo e é um líder nato.
ANO PASSADO
– Eu não gosto de falar do ano passado, pois não estávamos desde o princípio, mas a evolução é clara. O time está tendo uma identidade de jogo que estamos trabalhando muito. Ano passado fomos para os pênaltis e ficamos de fora, mas é outro Vasco, outra cabeça. A torcida acompanhou até o último minuto. É um outro momento do Vasco. Temos que ter a mentalidade para brigar acima.
GOL DE VEGETTI
– É difícil falar desse momento por como acabou tudo. O grupo chegou em um nível que era o que brigávamos muito tempo por isso. Os protagonistas são eles. A gente ajuda, mas eles acreditando nisso, tendo intensidade, sendo aguerridos na hora de defender, todos defendendo e atacando, tendo mobilidade de um lado a outro. Isso dá um orgulho. Mas foi o gol mais bonito que fizemos desde que chegamos ao Vasco. Queríamos terminar de outra maneira, mas parabenizar o grupo que aos poucos estão entendendo a identidade do Vasco.
TRABALHO COM RAMÓN
– Tenho privilégio de trabalhar com Ramón há 12 anos. Estivemos em distintas partes do mundo, ligar e seleções. Nos entendemos muito, mas brigamos muito. A culpa é dele que eu brigo com ele, pois eu não tenho outra mentalidade que não for ganhar ou fazer qualquer coisa para ganhar. Nos entendemos e tudo o que acontece no dia a dia, fica no dia a dia. Temos uma relação que não é só de pai e filho. Ele é meu amigo. Ele dá a vida por mim e eu dou a vida por ele. A mentalidade é chegar até o final com a chance de ganhar título. Sou muito feliz por trabalhar com um dos melhores treinadores da América do Sul. A ideia de vir ao Vasco foi toda dele e estamos desfrutando. Muito feliz de trabalhar com o número um.
SFORZA E TER O NOME GRITADO PELA TORCIDA
– Juan (Sforza) não surpreende, porque jogar uma liga tão competitiva como a Argentina, que muitas vezes não se joga, mas se briga, força a ter personalidade. Está na seleção e tem muita personalidade. Vai nos ajudar muito. Sobre meu nome, aconteceu no Al Hilal, mas estava sozinho. Aqui é a primeira vez que estamos juntos e acontece isso. É uma sensação única. Sinto uma felicidade incrível.
NOVA IGUAÇU
– Temos que tratar de recuperar os atletas. Não há tempo para trabalhar algo tático. O time está trabalhando há sete meses. Já nos olhamos e nos conhecemos quando um está chateado, quando temos que cobrar um pouco mais, quando temos que fazer uma mudança para acertar. Já nos conhecemos e isso facilita. Temos que trabalhar na recuperação e depois trabalhar na análise, com vídeos e jogar. Temos outra final. Colocamos na cabeça que vamos jogar todos os jogos como uma final até o fim da temporada.
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