CNN Sinais Vitais fala sobre hipersensibilidade alimentar
O CNN Sinais Vitais desta semana falará sobre a hipersensibilidade alimentar, que é o nome dado a todos os tipos de reações excessivas que o organismo pode desenvolver contra determinado alimento. O termo ainda pode ser dividido em dois grupos: alergias alimentares e intolerâncias alimentares. Dr. Roberto Kalil conversa com especialistas para entender as diferenças, principais características e tratamentos disponíveis hoje.
Vale mencionar que a intolerância alimentar acontece quando o organismo não consegue digerir algum alimento desencadeando sintomas como cólica, diarreia, estufamento, gases, vômito, dor de cabeça, entre outros. Cerca de 70% dos humanos não têm capacidade de digestão de lactose, por exemplo. Destes, 1/3 de fato será intolerante. “Entre os mais comuns estão: intolerância à lactose, ao glúten, à frutose, à sacarose, ao milho e à levedura”, afirma o Dr. Ricardo Barbuti, médico-assistente do Departamento de Gastroenterologia do HC-FMUSP.
Do outro lado, está a alergia a alguns alimentos. Isso ocorre quando há uma resposta do sistema imunológico. Nos últimos anos, cresceu em 18% o número de pessoas com alergias alimentares no mundo. As alergias mais comuns são: proteína do leite, amendoim, frutos do mar e sulfito (conservante presente em vinho, frutas secas, etc).
O CNN Sinais Vitais foi até a UNICAMP para acompanhar um pouco da rotina da Dra. Ariane Yang, imunologista e coordenadora do ambulatório de alergia alimentar. Ela mostrou quais exames estão disponíveis hoje na medicina para identificar as principais alergias e intolerâncias, como um teste respiratório que mede a quantidade de gás exalado quando a pessoa consome a lactose.
O programa desta semana ainda esclarece que o leite materno não causa intolerância e nem alergia ao bebê. Porém, ele pode carregar a proteína do leite de vaca presente na dieta da mãe. Esse é o exemplo da família do pequeno Gabriel, de 5 anos, que mora em Santo André, no ABC Paulista. O menino nasceu com alergia à proteína do leite, e hoje tem uma dieta restritiva.
Patricia Speridão, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da Unifesp, afirma que para evitar as crises, principalmente em crianças, os pais devem ficar de olho nos rótulos dos produtos. “Deve estar em caixa alta e negrito a frase ALÉRGICOS À LEITE, PODE CONTER LEITE. Mas a principal orientação é que as crianças consumam alimentos feitos em casa, e não industrializados”.
Vale dizer que tanto a intolerância como as alergias alimentares são tratadas de forma multidisciplinar: gastroenterologista, imunologista e nutricionistas.
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O “CNN Sinais Vitais”, com Dr. Roberto Kalil, vai ao ar neste sábado, 06 de janeiro, às 19h15, na CNN Brasil.
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