‘Essencialismo’: a disciplinada busca por menos
Neste mundo abundante de opções, informações, ideias e mais opções, ampliadas pela velocidade da Inteligência Artificial, encontrei um refúgio para a ansiedade do hiperfoco na leitura do livro Essencialismo, de Greg McKeown, best seller do New York Times.
O autor mostra ali como criar tempo, fazendo o essencial. E o que é o essencial? É o que escolho fazer, em vez daquilo que tenho de fazer.
Simples assim: quando vier a tentação de entrar no modelo multitarefa, escolha uma delas. Pare, reflita e escolha. Assim, você cria tempo para fazer as “coisas certas”.
O fundamento do essencialismo não é fazer mais em menos tempo. É criar tempo escolhendo o mais importante e essencial para aquele momento. Quem quer dar conta de tudo, afinal, não dá conta de nada. Como reza o ditado popular: “Quem tudo quer, tudo perde”.
“O caminho do essencialista é simples. Siga um propósito, e não um fluxo”, assinala o autor. Abaixo, apresento alguns insights de Greg McKeown para que você se concentre naquilo que realmente importa.
1. Olhar : “Identifique o que aconteceu importante hoje no seu dia”.
2. Editar : “Para incluir uma atividade, elimine outra”.
3. Subtrair : “Como posso eliminar definitivamente um obstáculo?”.
4. Escolher : “Em vez de ‘tenho que fazer’, diga ‘escolho fazer’”.
5. Perder para Ganhar : “Em vez de fazer duas coisas, escolha uma delas. Perca uma, e ganhe na outra”.
6. Prevenir : “O inesperado sempre acontece. Crie uma margem de segurança para o inesperado”.
7. Selecionar: “Se não for um sim óbvio, então é um não óbvio”.
8. Cochilar: “Aprenda a relaxar a mente, assim você protege seu patrimônio”.
9. Brincar: “A diversão ajuda a expandir a mente. Seja uma criança”.
Boa leitura.
*Aloisio Sotero é Conselheiro Mentor Estratégico de Negócios; CFO sob Demanda; Associado ao Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).