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Petrobras estima R$ 20 bilhões em investimentos em complexo recém-inaugurado

A Petrobras vai investir cerca de R$ 20 bilhões (US$ 3,6 bilhões) em seu novo complexo de óleo e gás natural no Rio de Janeiro, disse nesta sexta-feira (13), a CEO da empresa, Magda Chambriard. A fala ocorreu durante a inauguração do complexo, localizado no Rio de Janeiro.

Renomeada como Complexo Energético de Boaventura, a área industrial era anteriormente conhecida como Comperj, um projeto malfadado de gás e refinaria que tinha um histórico de escândalos de corrupção, estouros de custos e baixas contábeis.

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Do montante anunciado para a nova fase da planta, a Petrobras investirá R$ 13 bilhões nos próximos anos em uma planta que produzirá derivados de petróleo em Itaboraí e outros R$ 7 bilhões em uma refinaria perto do complexo. O trabalho nesses projetos começará já em 2025, acrescentou a executiva.

O complexo inaugurado nesta sexta-feira, o Rota 3, terá capacidade para transportar até 18 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia e processar 21 milhões de metros cúbicos, aumentando a oferta para o mercado interno e reduzindo a dependência de importações. As operações comerciais da planta de processamento – a maior do Brasil – estão programadas para começar em outubro.

O novo gasoduto foi adiado por anos, forçando a Petrobras a pagar preços mais altos pelo combustível da Bolívia. Ela também teve que competir com compradores europeus por cargas marítimas quando a invasão da Ucrânia pela Rússia virou o mercado global de cabeça para baixo.

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A Petrobras planeja adicionar duas usinas termelétricas a gás no complexo energético localizado a cerca de uma hora e meia do Rio de Janeiro. A empresa construirá unidades de refino para produzir lubrificantes, diesel e querosene de aviação no local. Ela também está considerando adicionar uma unidade petroquímica ao Complexo Boaventura.

Espera-se que a nova operação ajude os planos da empresa de reduzir a injeção de gás natural de volta aos poços para impulsionar a produção de petróleo bruto. Ela também responde ao impulso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para expandir a oferta e reduzir os preços.

Falando na mesma cerimônia, Lula disse que a Petrobras não serve apenas para gerar lucros.

A gigante do petróleo também está considerando participar de futuros leilões de energia.

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