Trump sofre atentado e é atingido na orelha. Atirador foi morto no ato
Donald Trump foi alvejado durante um comício em Butler, Pensilvânia, neste sábado (13).
O ex-presidente discursava, quando foram ouvidos barulhos de tiros. Nesse momento, Trump coloca a mão sobre a orelha direita e se abaixa no púlpito para se proteger. Agentes do Serviço Secreto correram ao palco para fazer a cobertura.
Escoltaram, então, Trump para fora da arena, enquanto sua orelha esquerda sangrava, atingida de raspão pelo projétil.
Ao ser retirado do local, o candidato republicano ergueu o punho cerrado, saudando o público.
Trump foi levado a um hospital e passa bem, comunicou sua assessoria.
“O Presidente Trump agradece às forças de segurança e aos socorristas por sua rápida ação durante este ato hediondo”, disse o porta-voz de Trump, Stephen Cheung. “Ele está bem e está sendo examinado em um hospital local. Mais detalhes serão divulgados.”
O atirador foi morto pelos agentes do Serviço Secreto imediatamente após os disparos.
“Esta é agora uma investigação ativa do Serviço Secreto e mais informações serão divulgadas quando disponíveis”, disse Anthony Guglielmi, porta-voz da agência, em uma publicação no X/Twitter.
Joe Biden, adversário de Trump na corrida presidencial, solidarizou-se no X: “Estou grato em saber que ele está seguro e passando bem. Estou rezando por ele e sua família e por todos os que estavam no comício, enquanto aguardamos mais informações.”
Barack Obama foi mais assertivo: “Não há absolutamente nenhum lugar para a violência política em nossa democracia. Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, todos devemos nos sentir aliviados por o ex-presidente Trump não ter se ferido gravemente e usar este momento para nos comprometermos novamente com a civilidade e o respeito em nossa política. Michelle e eu estamos desejando a ele uma rápida recuperação.”
Diversos líderes globais enviaram mensagens. Lula disse no X: “O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável.”
(com reportagem da Bloomberg; texto em atualização)
